Tópicos:
Por que tomo um remédio e ele não faz efeito?
Qual a relação entre a resposta e medicamentos, segundo a variabilidade genética de cada pessoa?
Qual a importância da genética na produção de medicamentos?
Qual a importância dos diagnósticos de tecnologia em relação a doenças genéticas?
De que maneira os avanços da genética podem contribuir para a produção de novos fármacos?
Por que tomo um remédio e ele não faz efeito?
Qual a relação entre a resposta e medicamentos, segundo a variabilidade genética de cada pessoa?
Nossas células armazenam as informações necessárias para formar proteínas em seu código genético (DNA). Essas proteínas se ligam e transportam átomos e pequenas moléculas dentro das células e por todo o corpo. As enzimas geralmente são proteínas e quebram as drogas, fazendo com que elas sejam metabolizadas no seu organismo. Assim, podemos concluir que as pessoas precisam de doses diferentes de um determinado medicamento para obter o mesmo efeito, ou que alguns medicamentos podem não ser tão eficazes para elas. Portanto, muitas dessas variações genéticas são muito comuns em diferentes pessoas e podem influenciar as decisões sobre o medicamento certo ou a dose certa para servir uma determinada pessoa. Isso afeta como respondemos às vacinas, por exemplo, e aumenta nosso risco de adoecer.
Qual a importância da genética na produção de medicamentos?
O farmacêutico pode colher uma amostra do gene que codifica essa proteína e as moléculas-alvo ou vias com as quais os medicamentos interagem. Nesse processo, o gene de interesse pode ser inserido em uma bactéria para produção em larga escala dessas proteínas. Essas bactérias são então isoladas, analisadas e purificadas para produzir moléculas que respondem a essas proteínas alteradas e que possam corrigir essas alterações.
Qual a importância dos diagnósticos de tecnologia em relação a doenças genéticas?
Se você quer evitar possíveis doenças e outros fatores de risco durante sua vida, existem testes genéticos que são muito úteis para diagnosticar uma doença genética, assim como em muitas áreas da medicina e que podem mudar o tratamento que você ou um membro da sua família está recebendo. Por exemplo, o teste genético pode fornecer um diagnóstico de uma doença genética, como a fibrose cística. A fibrose cística é uma doença genética crônica que torna as secreções do corpo mais espessas que o normal, dificultando a remoção de secreções, principalmente dos pulmões, pâncreas e trato digestivo.
Nesse caso, uma criança só pode herdar a fibrose cística se ambos os pais portarem o gene da fibrose cística (ou seja, se ambos os pais estiverem ou forem portadores de fibrose cística) e ambos os pais passarem o gene para o filho. Podendo revelar alterações (mutações) em seus genes que podem causar doenças ou enfermidades. Portanto, seria importante que essa criança passasse por esse tipo de exame para que os pais tenham conhecimento do diagnóstico. Por exemplo, um resultado de teste genético positivo significa que uma alteração genética foi detectada, mas nem sempre significa que você desenvolverá a doença. Por outro lado, em algumas situações em que o resultado é negativo, é possível que existam genes desconhecidos ou variantes que não estejam incluídos no teste.
De que maneira os avanços da genética podem contribuir para a produção de novos fármacos?
A terapia genética também é usada para corrigir genes defeituosos para tratar uma doença ou ajudar seu corpo a combater melhor a doença. Existem cientistas do mundo todo que estão investigando várias maneiras de fazer isso, incluindo: substituindo genes mutantes. Algumas células ficam doentes porque certos genes não funcionam ou deixam de funcionar. Eles então procuram alterações ou variações nesses genes, o que pode determinar se um medicamento pode ser um tratamento eficaz para você ou se um medicamento específico pode causar efeitos colaterais. Os vírus são amplamente utilizados nesta pesquisa e são necessários porque podem reconhecer determinadas células e transferir o material genético para os genes de determinadas células e, por exemplo, tratar doenças como o câncer.
Escrito por: Felipe Santos (aluno de graduação em Farmácia, UFRJ)
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