top of page

DOENÇAS NEGLIGENCIADAS

siteconscienciaufr

Atualizado: 16 de mai. de 2022

Definição

  As Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) são um grupo de doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas, como: vírus, bactérias, protozoários e helmintos. São doenças endêmicas, principalmente, em populações de baixa renda da África, Ásia e América Latina (Figura 1), as quais estão vulneráveis e/ou vivem em condições precárias. O baixo acesso à água potável e a falta de saneamento básico contribuem para a disseminação dessas doenças (MEDECINS SANS FRONTIERES, 2012).

O termo “doenças negligenciadas” foi apresentado, na década de 1970, por um programa da Fundação Rockefeller como “the Great Neglected Diseases”, coordenado por Kenneth Warren (CARVALHO, 2011). Em 2001, a Organização Médico Sem Fronteiras, divulgou um documento “Fatal Imbalance”, onde propôs dividir as doenças em Globais, Negligenciadas e Mais Negligenciadas (MEDECINS SANS FRONTIERES, 2001). Neste mesmo ano, o Relatório da Comissão sobre Macroeconomia e Saúde (OMS), introduziu outra classificação, dividindo as doenças em Tipo I (equivalente às doenças globais dos MSF), Tipo II (Negligenciadas/MSF) e Tipo III (Mais Negligenciadas/MSF). Desde então, o termo vem sido bastante utilizado (ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 2010).

Figura 1: Agentes infecciosos e parasitas causadores de Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs). Fonte: SlideShare (edição: Talita A.).

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas estão infectadas com uma ou mais doenças negligenciadas. Embora exista financiamento para as pesquisas relacionadas às doenças negligenciadas, o conhecimento produzido ainda não se reverte em avanços terapêuticos, como novos fármacos, diagnósticos e vacinas. Somente 4% de todos os medicamentos registrados no mundo são destinados às doenças negligenciadas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MICROBIOLOGIA, 2016). Uma das razões é o baixo interesse da indústria farmacêutica, justificado pelo reduzido potencial de retorno lucrativo, uma vez que a população atingida é de baixa renda e presente, na sua maioria, nos países em desenvolvimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). 

  Atualmente, a OMS classifica as doenças negligenciadas em 17 enfermidades, como: Leishmanioses, doença do sono, dengue, esquistossomose, tracoma, doença de Chagas, hanseníase, tuberculose, febre amarela, vírus da imunodeficiência humana (HIV) /síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), ascaridíase, tricuríase, necatoríase, ancilostomíase, dracunculíase, úlcera de buruli, filariose linfática, mas outras doenças também se enquadram neste termo (MEDECINS SANS FRONTIERES, 2012). 

As DTNs mais Prevalentes no Brasil são:

Leishmaniose

 Esta doença é uma infecção parasitária que pode ser causada por 20 espécies do protozoário do gênero Leishmania, que é transmitido pela picada de diferentes espécies de insetos, que são seus vetores, os flebotomíneos. Existem dois tipos de leishmaniose: leishmaniose visceral e leishmaniose tegumentar ou cutânea, sendo a forma visceral fatal, quando não tratada, e algumas formas da leishmaniose cutânea podem levar a grandes deformações. Cerca de 90% dos casos de leishmaniose na América Latina ocorrem no Brasil. A Figura 2 mostra o mapa da população de risco da leishmaniose. O tratamento é feito com antimoniais, como N-metil glucamina: Glucantime® e Anfotericina B. Recentemente, a Miltefosina vem sendo empregado com sucesso na Ásia (ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 2010).

Figura 2: Mapa da população em risco. Fonte: DNDi América Latina(Drugs for neglected diseases initiative)

Outras informações sobre a Leishmaniose podem ser obtidas no site DNDi América Latina:

Doença de Chagas

 A doença de Chagas ou tripanossomíase americana é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, e pode atingir a parte cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva do corpo humano (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

        Seu modo de transmissão pode ser:

  1. Vetorial, onde um tipo de triatomíneo dependendo da região do país, que é um inseto popularmente conhecido como barbeiro, morde o indivíduo e logo após, defeca próximo à picada. E os parasitas provenientes das fezes desse inseto entram no corpo do indivíduo através de qualquer ruptura na sua pele;

  2. Oral, pela ingestão de alimentos contaminados por esse parasita como exemplo: caldo de cana e açaí;

  3. Vertical, quando mulheres grávidas infectadas passam a doença para o feto;

  4. Transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados;

  5. Acidental, quando ocorre o contato da pele ferida com material contaminado durante manipulação em laboratório ou em caça (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

 Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), há cerca de 1 milhão de pessoas infectadas no Brasil, tendo uma elevada carga de mortalidade, e representa uma das quatro maiores causas de mortes por doenças infecciosas e parasitárias no Brasil. A Figura 3 mostra a ocorrência e distribuição dos triatomíneos.

Figura 3: Ocorrência e distribuição das espécies de Triatominaes (subfamília de insetos da família Reduviidae) que atuam como vetores na transmissão da doença de Chagas. Fonte: Boletim Epidemiológico (MS).

 A doença de chagas pode ser tratada com benznidazol e nifurtimox, e ambos os medicamentos são quase 100% eficazes na fase aguda. No entanto, a eficácia de ambos diminui na fase crônica (MIN-H CHOI; JAE-RAN YU;  SUNG-TAE HONG, 2015).

Outras informações podem ser obtidas no site DNDi América Latina:

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa, febril aguda, causada por um arbovírus do gênero Flavivirus (família Flaviviridae), sendo o mosquito Aedes aegypti o seu vetor e transmissor da doença. Além disso, este mosquito é o vetor de várias outras doenças, tais como chikungunya, febre amarela e Zika (MEDECINS SANS FRONTIERES, 2018).

A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do Aedes aegypti contaminada, mais precisamente da saliva da fêmea, pois uma vez infectada, a fêmea transmite o vírus por toda vida, deixando parte de seus descendentes (ovos) portadores do vírus também  (MEDECINS SANS FRONTIERES, 2018).

O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto (Figura 4). As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. É na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, que acabam sendo contaminadas, e contaminando os seus ovos, assim transmitindo a doença para as pessoas saudáveis (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Espírito Santo, 2020).

Atualmente, não existem fármacos anti-virais que sejam eficazes contra o vírus da Dengue ou terapias medicamentosas que possam alterar o curso da doença (ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 2010).

Saiba mais no Site da Dengue, disponível em:

Malária

  É uma doença infecciosa potencialmente grave, causada por parasitas, quatro espécies de protozoários do gênero Plasmodium (P. falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale). São transmitidos de uma pessoa para outra pela picada dos mosquitos do gênero Anopheles, que tem sua maior atividade durante a noite. Também pode se contrair por meio de transfusões de sangue, transplantes de órgãos, uso compartilhado de seringas endovenosas ou da gestante para o filho (CIVES UFRJ, 2020).

Figura 5: Casos de malária na Amazônia (Brasil). Fonte: Escola Nacional de Saúde Pública (FIOCRUZ).

    É a principal causa de morte na África subsariana, matando cerca de 3.000 crianças por dia. No entanto, no Brasil, há menores números de mortes (Figura 5), e atualmente, a transmissão da malária no Brasil está restrita à Amazônia (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, 2016).

O tratamento vem sendo feito com medicamentos à base de cloroquina e mais recentemente de artemisinina (ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 2010).

Saiba mais no website da Fiocruz:

Tuberculose

É uma doença infecto-contagiosa, causada por uma bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A transmissão ocorre por via aérea, onde a pessoa pode ser infectada ao inalar gotículas através da tosse, fala ou espirro de um indivíduo contaminado (SECRETARIA DA SAÚDE. Paraná, 2020).

    O tratamento é feito com quatro fármacos: isoniazida (INH), rifampicina (RIF), pirazinamida (PZA) e etambutol (EMB) (SECRETARIA DA SAÚDE. Paraná, 2020). A ausência de novas vacinas, novos medicamentos e novos testes diagnósticos são apontadas como um dos principais fatores de perpetuação da doença no planeta, além de outros fatores como a desigualdade social, doenças que comprometem o sistema imune, e o envelhecimento da população (WHO, 2008).

Figura 6: Índice de mortes por Tuberculose em cada estado do Brasil. Fonte: (Secretaria de Vigilância em Saúde) – IBGE.

No Brasil, a tuberculose ainda é um sério problema de saúde pública, com profundas raízes sociais, pois cerca de 6 mil pessoas morrem todo ano e há 85 mil casos por ano (Figura 6) (POSENATO et al., 2011). Por isso, atualmente, há um Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, como Problema de Saúde Pública: Brasil Livre da Tuberculose (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). 

Hanseníase

 A Hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae  ou bacilo de Hansen (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2018).

  A doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas, pois o bacilo tem a capacidade de atingir não só a pele, como também os nervos periféricos, ocasionando lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante, lembrada pela população, como motivo até de internações em manicômios (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). 

 A transmissão do M. leprae ocorre por meio de convivência próxima e prolongada com o doente da forma transmissora, chamada multibacilar, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. O período de incubação (tempo entre a aquisição a doença e da manifestação dos sintomas) varia de seis meses a cinco anos. Cerca de 90% da população possuem defesa contra a doença, e a maneira como ela se manifesta varia de acordo com a genética de cada pessoa (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Disponível, 2018).

  O tratamento é feito com rifampicina (RFM), Dapsona (DDS) e Clofazimina (CFZ).

  O Brasil e a Índia respondem sozinhos por mais de 80% dos novos casos, tendo o Brasil ocupado a 2ª posição do mundo, entre os países que registram novos casos (Figura 7). Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

Figura 7: Índice de prevalência de hanseníase por Estado, em dados de maio de 2015, mostram a disparidade regional da doença. Fonte: Amazônia.org.

Saiba mais no site SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia:

Esquistossomose

  Esta é uma doença parasitária causada, pelo Schistosoma mansoni, uma espécie de helminto, da família Schistosomatidae. Há cinco espécies que parasitam o homem, mas apenas esta é encontrada na América (FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 2008).

  A doença é adquirida por meio do contato do indivíduo com água doce, onde existem caramujos infectados pelos vermes Schistosoma mansoni. Os vermes, uma vez dentro do organismo da pessoa, vivem nas veias do mesentério e do fígado. A maioria dos ovos do parasita se prende nos tecidos do corpo humano (MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasil, 2020). 

  A transmissão ocorre de duas formas: através de uma pessoa infectada que libera os ovos desses vermes ao defecar nos rios ou através dos caramujos infectados presentes nestes rios. O contato do indivíduo saudável com a água contaminada permite que as larvas penetrem na pele e então a infecção seja adquirida. Alguns hábitos como nadar, tomar banho, pescar, beber a água do rio ou simplesmente lavar roupas e objetos na água infectada favorecem a transmissão. A esquistossomose está relacionada com a falta de saneamento básico (BRASIL, 2014).

  Em alguns casos, o fígado e o baço, inflamam e aumenta de tamanho. Consequentemente, pode ocorrer uma elevação no tamanho da barriga, com presença de líquido, por isso, essa doença também é chamada de barriga d’água. As áreas em que mais ocorrem casos, no Brasil, são o Nordeste e Minas Gerais (MINISTÉRIO DA SAÚDE. Brasil, 2020). 

 O tratamento para casos simples se dá por meio do medicamento Praziquantel. Já os casos graves, requerem internação hospitalar e até mesmo tratamento cirúrgico (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

   No mundo estima-se que atualmente existam mais de duzentos milhões de casos. No Brasil, a estimativa é de que mais de seis milhões de casos ocorram anualmente (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Brasil, 2008)

Saiba mais no:

Papel do Governo e Órgãos de Saúde na Vigilância em Saúde das DTNs

É muito importante o envolvimento de todos os agentes, públicos e privados, além do estímulo de políticas públicas, investimento em saneamento básico e políticas preventivas, que garantam a prevenção e o acesso ao tratamento adequado (MIN-H CHOI; JAE-RAN YU;  SUNG-TAE HONG, 2015). Como também, o incentivo a instituições de pesquisa voltadas para doenças negligenciadas, organizações que atuem em rede com institutos de pesquisa e indústrias farmacêuticas no mundo todo, como a DNDi (Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas) e como a Fiocruz (MEDECINS SANS FRONTIERES, 2012).

O Sistema único de Saúde (SUS) vem atuando na distribuição de vários medicamentos utilizados no tratamento de algumas DTNs. Desta forma, o acesso ao tratamento, no Brasil, é de alcance universal, no âmbito da atenção primária à saúde e mesmo em níveis de maior complexidade, na assistência hospitalar.No caso da malária, por exemplo, uma ampla rede de postos de diagnóstico e tratamento nas áreas endêmicas (Amazônia Legal) realiza os exames de microscopia do sangue, diferenciando os quadros e provendo o tratamento de acordo com o agente etiológico (COSTA, 2018).

  Contudo, ainda é necessário a atuação de vários grupos de pesquisa, para se obter fármacos mais eficazes e menos tóxicos (ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS, 2010).

Por Talita Alves, Graduanda em Farmácia pela UFRJ.

Bibliografia:

  1. VALVERDE, Ricardo – Doenças Negligenciadas – AGÊNCIA FIOCRUZ DE NOTÍCIAS. Link: https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas

  2. ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS – Doenças Negligenciadas / Wanderley de Souza, coordenador – (Ciência e tecnologia para o desenvolvimento nacional. Estudos estratégicos) – Rio de Janeiro, 2010. Link: http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-199.pdf

  3. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Revista Saúde Pública, São Paulo. Vol. 44, n.1, Feb. 2010. Link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102010000100023

  4. MEDECINS SANS FRONTIERES – O Assunto é Doenças Negligenciadas. 2012. Link: https://www.msf.org.br/noticias/o-assunto-e-doencas-negligenciadas

  5. Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde, Volume 50 | Jan. 2019. Doença de Chagas Aguda e distribuição espacial dos triatomíneos de importância epidemiológica, Brasil 2012 a 2016. Link: file:///C:/Users/Positivo/Downloads/2018-025.pdf

  6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA (SBD) – Hanseníase. Link: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/hanseniase/9/#tratamento

  7. ROBESPIERRE VIEIRA DE LUCENA; JOSIMAR DOS SANTOS MEDEIROS. Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, v. 14, n. 4, out/dez 2018. Caracterização Epidemiológica da Leishmaniose Visceral Humana no Nordeste Brasileiro entre 2010 E 2017. Link: file:///C:/Users/Positivo/Downloads/4475-13492-1-PB.pdf

  8. Leila Posenato Garcia; Luís Carlos G. de Magalhães; Adriana Pacheco Áurea; Carolina Fernandes dos Santos; Raquel Filgueiras de AlmeidaIPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada). EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS NEGLIGENCIADAS NO BRASIL E GASTOS FEDERAIS COM MEDICAMENTOS. Brasília, abril de 2011. Link: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1577/1/td_1607.pdf

  9. Min-Ho Choi; Jae-Ran Yu e Sung-Tae Hong. Journal of Korean Medical Science. Who Neglects Neglected Tropical Diseases? Korean Perspective. 2015 – NCBI. Link: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4659863/

  10. MELISSA PARKER; KATJA POLMAN and TIM ALLEN. Cambridge University – Neglected Tropical Diseases In Biosocial Perspective – 2016. Link: https://www.cambridge.org/core/services/aop-cambridge-core/content/view/7D0EE44163FFCB090A1D4B4B50C7FBB5/S0021932016000274a.pdf/neglected_tropical_diseases_in_biosocial_perspective.pdf

  11. MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL, GOVERNO FEDERAL. Saúde de A a Z. Link: https://saude.gov.br/saude-de-a-z

  12. REVISTA CONSELHO FEDERAL MEDICINA (CFM), Edição maio/agosto 2014. O Invisível na Saúde (Doenças Negligenciadas). Link: https://www.dndi.org/wp-content/uploads/2014/08/RevistaConselhoFederalMedicina_o_invisivel_na_saude_capa.pdf

  13. DNDi América Latina (Drugs for Neglected Diseases Initiative). Leishmanioses. Link: https://www.dndial.org/doencas/leishmanioses/

  14. DNDi América Latina (Drugs for Neglected Diseases Initiative). Doença de Chagas. Link: https://www.dndial.org/doencas/doenca-chagas/

  15. Site da Dengue. Disponível em: https://www.dengue.org.br/

  16. FIOCRUZ – Fundação Oswaldo Cruz. Informativo em parceria com MS (Ministério da Saúde) e ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Conheça a Malária. Link: http://www.fiocruz.br/ioc/media/malaria%20folder.pdf

  17. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS BRASIL) – Malária, 2016. Link:https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5287:malaria-2&Itemid=875

  18. GOVERNO DO ESTADO DE ESPÍRITO SANTO. Brasil. Disponível em: https://mosquito.saude.es.gov.br/aedes-aedypti

0 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page