O trabalho de um cientista pode ser comparado a montagem de um quebra-cabeça. De forma lenta e metódica, uma por uma, as peças se encaixam para fazer uma bela imagem. A investigação é um quebra-cabeça, mas essa analogia é falha!
Isso porque os cientistas não têm a caixa do quebra-cabeça para saber qual é a imagem final. Se soubermos o resultado de um experimento antes de executá-lo, não é uma verdadeira experiência científica.
A rotina dos cientistas é um trabalho árduo, mas a maioria deles gostam da liberdade de explorar suas curiosidades. Eles testam idéias metodicamente, encontram respostas para novos problemas, e cada dia se propõem um novo desafio.
Apesar de obedecerem as etapas do método científico, os pesquisadores devem manter seus olhos e ouvidos abertos para surpresas.
Em algumas ocasiões, a sorte surge e descobertas acontecem “por acidente”.
Exemplos clássicos como a descoberta de vacinas, dos raios X e da penicilina podem ser citados.
Cada um desses avanços que mudaram o rumo da história surgiu quando um cientista estava disposto a dizer:
“Hmmm, eu me pergunto por que …”
…e acompanhou uma descoberta inesperada.
A história fenomenal da descoberta da penicilina não é simples. Ao contrário, é preenchida com elementos de genialidade, habilidade, sorte, trabalho duro e entusiasmo. As contribuições de Alexander Fleming são notáveis, principalmente como ele descreveu experimentos elegantes que são impressionantes, mesmo agora, e porque ele percebeu que uma boa pesquisa não está sozinha e pode sempre ser melhorada.
Em um discurso de 1952, Fleming citou um amigo:
“Nenhuma pesquisa é suficientemente completa. É a glória de um tanto de trabalho que abre o caminho para um outro ainda melhor e, assim, rapidamente lidera o caminho para o seu próprio eclipse”
Por Gyselle Holanda
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